segunda-feira, 28 de abril de 2008

... da redundância oral ...

Controlador que era, agarrou-lhe o pulso com língua e trancafiou o músculo, antes nada pulsante, em sua rede sarcasmo e carcaças. Não havia como improvisar, invadir ou salientar, estava urdido. Tocou-lhe o tórax e mencionou, sussurrando, "solitude". Acidente de carro, "tu dirige?" e não querer falar ao grande amor de coisas aprendidas em discos são pontos-chave. Que absurdo que nem houvesse gama. Absurdo que nem houvesse 'gama'. Que nem houve 'gama'. Houve 'gama'. Ouve, 'gama'.
Sonhos, ora metódicos, ora espasmódicos lhe martelavam o crânio pelo pensar imposto, coitado. Atado, suado, mijado, não teve lepra que pudesse servir. Esperou por sons; de esperar, que cansou de muito. Que absurdo que nem houvesse 'gama'. Paralelismos, sofismas, laconismos, sarcasmo e conjugalidades. Afresco de um museu que nunca abriu, museu filhote.
Haustórios fixaram-se a ambos, pretensão. Pudico que era, estardalhaço, resiliente que era, emaranhado, fitou-lhe o mar e viu tempestade. "Caracas!, que vulgar". Era, mesmo, de atordoar. É devaneio, fluxo de memória inexistente que lhe caçoa a matriz, é ludibriante o vinho de mortiz, operandi. Quiçá houvesse paranóia libidinosa em outrora regatos meus ou principados eclesiásticos pra resolução póstuma. Monopólio da asnice.
Fugaz, companheiro, fugaz como beijo materno ou cicuta no chá. Café, urina e vil metal. Gana.

"Bertolucci, que afago pesado.
Bertolucci, sensato, abastado.
Mares de demência corriqueira.
Pudico, valente camareira."
[boboagem minha]

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