segunda-feira, 28 de abril de 2008

... dum resto de pudor ...

Dois caminhos. Veraneio e soslaio, foi de bota. Repleto de vontades, extasiado, foi-se em vão. Foi suar, foi sorrir, foi dançar. Ingeriu mais que lhe cabia, ingeriu mais que lhe defenestraria, ingeriu. Cicuta virulenta, vanguarda, contemporânea. Ingeriu mais que a modéstia proseava. Secretou. Excretou. Tornou-se em pó num moinho desregrado de convivas, bacantes e menestréis. Pícaros sorridentes e ele, ingerido, suado, risonho, não mais dançante. Quieto, divã. Deitado, divã. Lepra, álcool. Ingerção. Viu-se cercado por mandriões, estofados e alimentos mal digeridos. A vestuária, não mais monocolorida, dividia sua irradiação luminosa com o vinho barato, bebida barata, vômito barato. Pedaços dançantes da comida de outra hora que lhe ornavam o sorriso, o semblante, a pretensão.
Em riste, quieto, cansado, exasperado, ado, ado, ado ... passado.
Cabeça erguida, experiência antropológica, "cresce-se como indivíduo". Aprendeu, retificou. Não importa, agora. Importou, falhou. Humilhação ? Náá. Tá fazendo a linha Goldschmidt e ele, palco da hora da verdade.

"Nhac. Tô louca ..."

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