segunda-feira, 28 de abril de 2008

... de nada, sabe?

Porque ele tem tomado um tempo e me desconcertado. Essa história de ying e yang é balela efetiva. Um arroto e nenhum gota de suor por aqui. Sem esforço, deve ser. Tragos da rotina eufórica - na imensidão da falta de virtudes e perspectivas - soam dignos pro que tá no canto. O outro, lá, já comentado. Não somos bons dos números, não somos bons das parábolas, não somos bons de fórmulas e nem somos boas pessoas, no final. Ele quieto, eu nego. Ele fala, eu nego. Ele nega, eu assovio e peteleco.
No canto, sóbrio, vai se evadindo em experienciações. Sai do canto. Sobre o divã, sem experienciações, nega e cala. Ele é mudo nessa vibração, ele grita se é gorgeous. Eu, filthy. Comportamento alternado, alterado, alternando. "Vou me foder nessa. Certeza.". Gosta das tolices, gosta do humor. Sereno, monossilabismo. Excêntrico, vouyeurismo. Morangos mofados, nós somos. Eu e ele. Ele que podia ser ela, ou eu que podia ser no feminino. Condescendência e pouco papo. Digressão e música.

Passou o tempo da amora, do cabernet e do chandon. Passou, também, o tempo do amanhã, de junho e do tal do coração.

Eu, que era ele e parte de mim, um complemento agudo e sinuoso de profundo buraco, sequei. Ele, que sou eu num inverso prodigioso e estupidamente irreversível, tem secado. Eu quero vomitar. Neles todos.

"I'm so glad to have you and it's getting worse".

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