segunda-feira, 28 de abril de 2008

... de mim mesmo, mesmo ...

De tempos em tempos, eu ouço vociferados. É batida assimétrica de contornos doces e opacos na minha cabeça e motivação. De tempos em tempos, eu sinto sal debaixo do músculo. É azedume virginal que me corrói a inocência de momentos imperdíveis. De tempos em tempos, eu vejo pecados. É presságio alheio, inegável, narrável e doce de mordiscar. De tempos em tempos, disosmias de lado, eu volto a tragar. Trago, lúgubre, teu cenho franzido e beijo a tua boca suada. Segunda pessoa ? Sem ritmo. Assimétrico, corroído, presságio, fumo. Não importa. Não sei soletrar.

De tempos em tempos, estou aqui. Caminhando num ritmo novo, ouvindo sons das bacantes que eu desconheço, cantando em desamparo e sem tino pra orquestra e saboreando dos flertes que não comovem. Pícaro. Polissemia de caminhos ramificados. Urgh... cansado. Vou cagar e dormir.
"fly me to the moon
and let me play among the stars..."

"[Eu] estou alegoria pomposa de um grande vazio."

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